AMIGOS COLORIDOS E
PRETO E BRANCO
É uma felicidade sem comentários.
Muita coisa para contar!!!
Novidades em todos os seguimentos, acontecimentos pitorescos!!!
Uma farra de assuntos a serem versados e coisas a serem ditas...
Tudo com enorme facilidade e expontaneidade...
Maravilha!!!
Existem pessoas que nos fazem bem, que aparecem de vez em quando para nos mostrar que tudo é possível, que as coisas acontecem da melhor forma sim, que as experiências precisam ser interpretadas como algo maravilhoso ainda que sejam desafiantes...
E desafios, vão surgindo para irmos aprendendo a lidar, a interpretar e superar.
Eu tenho enorme boa sorte... a vida sempre me trás pessoas lindas, cheias de sensibilidade e presentes em um momento necessário em minha existência.
Sou uma pessoa reconhecedora de todos os bens que a vida me trás e me concede.
Sou muito grata a tudo que vivo e que escolho e sempre faço ou pelo menos procuro fazer a melhor leitura.
Sendo justa? Não, quase sempre condescendente, porque me coloco no lugar do outro.
Quando ajo diferente disso cometo erros graves, porque quando estamos vaidosos ultrajamos os outros, somos munidos de um sentimento que não leva a nenhum lugar, pelo menos que tenha sentido e justa causa.
Essa brincadeira de certo e errado, todos os critérios que usamos para nos colocarmos e nos posicionarmos faz da gente pessoas chatas e pretenciosas por demais da conta.
Bom mesmo é assumirmos nossa humanidade, que tudo contém, que tudo pode, de acordo com nossas necessidades sejam elas vaidosas, genuínas, todas legítimas, por serem nossas.
Dignas de serem pensadas o tempo todo sob todos os aspectos.
Digna de serem analisadas através dos acontecimentos que vamos gerando pela vida a fora, pelo tempo enfim...
O que nos parece errado, o que nos parece algo sem perdão ou seja que não merece uma segunda chance é ilusão... muita ilusão.
Tudo se perde com o tempo, se dilui de tal maneira que ficamos sem acreditar que fizemos tanta tempestade em copo d'agua!!!
Perdemos nossa humanidade de vista porque ficamos nos punindo durante anos, tempo demais!!!
Por isso digo sempre que posso a mim mesma, que quero ser de verdade uma pessoa leve... alguém que desconsidera qualquer banalidade, que deixa mesmo o que não me merece respeito "para lá"... ou seja, que penso naquilo que tem valor genuíno, o mais que fique onde deve ficar.
Quando era criança tinha a nítida sensação de que as coisas só existiam sob o meu olhar, quando não estava perto de mim, quando desaparecia do meu campo visual não existiam...
embora ficasse em mim uma sensação péssima, sim porque quando as pessoas que eu considerava da maior importância desapareciam ficava com uma puta sensação de abandono... era horrível!!!
Acredito que por isso fui desenvolvendo mecanismos de defesa e uma conduta de independência e uma auto-defesa insuportável, que hoje me custa caro!!!
Diluir... nem sei se o termo e o sentimento correspondem... acho mesmo que preciso me livrar disso.
Desse desejo e necessidade de ser auto-suficiente e de de repente me pegar insuportavelmente dona do meu nariz... incomoda os outros e me incomoda de vez em quando.
Principalmente quando me encontro com vontade de construir um relacionamento de amor.
Infelizmente as relações passam por essa necessidade ou por esse hábito.
Ainda que eu assuma minhas dificuldades e fragilidades sempre me enrolo, me perco e perco o outro de vista.
Fico tanto tempo sozinha que quando vou me relacionar com alguém "meto os pés pelas mãos"... fico vulnerável demais e carente demais... e isso não é uma verdade... é apenas uma urgência.
Tenho horror de esperar... tenho horror de ficar naquele momento preenchimento de ficha chato, sem sentido, enfim.
Sou uma criatura "impossível" e agora então, acho que não tenho a menor chance de construir qualquer coisa com outra pessoa se essa pessoa não souber que isso não é um fator impossibilitador.
Os homens não têm essa paciência... a não ser quando gostam muito da gente!!!
Os sentimentos são uma grande armadilha, os meus são antagônicos demais.
Fico pensando e pensando e pensando e no final... faço tudo diferente daquilo que penso e concluo.
Não estou muito à vontade e confortável na vida a cinquenta e dois anos, mas fiquei muito feliz quando li no livro de uma pessoa que considero demais o que ele escreve, que isso é maravilhoso para o nosso crescimento.
E acho que é sim.
Mas isso só agora!!!
Porque antes não sabia lidar.
Tenho certeza que só tem um jeito de conhecermos melhor alguém é participando da sua vida, é com vivendo com ela ou seja partilhando e compartilhando dos acontecimentos com enorme disponibilidade e comprometimento; quando não nos interessamos pelas coisas do dia a dia de alguém significa que não a queremos em nossa existência, embora esse dia a dia seja massacrante é a grande prova e a melhor delas!!!
Precisamos nos relacionar com nossos amigos, com pessoas perto da gente, aquelas que fazem parte da nossa existência por longo, longo tempo... !!!
As que caem de pára-quedas são legais, um verdadeiro festival de hormônios que patrocinam instantes de prazer e emoções fortes que não levam a lugar nenhum...
E nós ou melhor, eu, fico com cara de paisagem, porque a sensação que tinha quando criança não acontece nesses casos... fico querendo me conectar para ter certeza de que a pessoa existe em algum lugar!!!
O que não acontece com os amigos de infância... eles sempre voltam em algum tempo e nos correpondem em todos os sentimentos.
E sei que é porque não criamos expectativas...
que frustram qualquer sentimento lindo!!!
Livia Leão
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