O que fiz com meu pai biológico que lógico era quem eu queria, longe de ser o que eu queria... possivelmente o que precisava para crescer e sobreviver. Pobre arquétipo, disperdiçador de oportunidades!!!
Um inimigo íntimo e desconhecido. Sim, porque não sei nada sobre ele e de todas as suas faces eu não conheço uma que agrade e que satisfaça uma pobre filha orfã. Dramaticamente falando, claro!
Uma herança maldita que me custa uma existência recheada de leituras equivocadas de mim mesma e do universo masculino. Fiz um dramalhão dos homens, me coloquei equivocadamente na frente deles, cheia de defesas e des-culpas.
Sem receber amor; vivendo na reserva, me atirei sem cuidados nos relacionamentos e cheia de má vontade.
A vida me trouxe por merecimento bons parceiros e eu por repetição disperticei.
Não em tempo cronológico,
mas em qualidade de relacionamento, em reconhecimento, bem como em me sentir à vontade. Sempre o medo do abandono.
Tudo isso regado a reflexões justificadas e arremedos de maturidade... tudo muito enlouquecido dentro e fora de mim.
Esse des-preparo para tudo me deixa sempre com uma sensação horrível. A mim jamais ocorreu que trocentas outras pessoas, zilhões de humanos como eu viviam as mesmas angustias e dificuldades. Inclusive ele, o meu pai biológico... lógico!
Mas, quem disse que a gente pensa como pessoa? A gente é pura e simplesmente "filhinha". Filhinha carente, que precisa de amor, proteção, ouvidos e falas carinhosas que acalmam, que traduzem segurança e confiança.
A gente precisa e merece em tempos remotos e o tempo todo de estímulos positivos para ganhar corpo para ir para o mundo nos reconhecendo merecedora de tudo que há de melhor.
Toda essa força e energia está em nós, claro; mas é acionada com leveza por quem está ao nosso redor porque atraímos, por quem deveria e poderia estar se relacionando com a gente amorosamente.
Não o anistio por não ter cumprido sua função de pai; não desculpo sua violência e seus abusos. Não o amo mais e nem o odeio menos pelo seu abandono.
Todos os dias da minha existência preciso fazer pactos comigo de identificar e de reprogramar DNA's que não legitimo, que são nocivos para o meu crescimento nos âmbitos que eu reconheço.
Sou um ser separado e as conecções que quero fazer não precisam ser necessariamente com pessoas da familia biológica.
Dos atávicos comportamentos e discursos, da agressividade, dos des-cuidados, do adictismo, da inteligência pouco aplicada à Vida em tempos dispertiçados em falas que se perdem em práticas.
Sei que cada um de nós humanos, está consciente ou inconscientemente buscando crescer.
O interesse, o foco de cada um passeia por diversos segmentos da Vida e aí acontece o grande barato da compreensão e humanamente nasce um amor que tudo ilumina e faz seguir em frente.
O meu rico silêncio... necessário silêncio que a tudo alcança vai se juntando à energia que ronda o mundo e eu sempre chego onde preciso e quero.
Me identifico e me alegro. Nunca como uma mulher de um metro e meio... assim ou assada... mas como um ser em evolução... um caminho solitário, muito solitário!
Mas uma riqueza de paisagem abismal.
Que reconhece no outro um veículo de aprendizado. Que sabe que não somos nem amigo nem inimigo de ninguém ou de alguém. Que podemos nos candidatar a amar alguém em algum tempo e que esse tempo sempre passa e que esse passar do tempo pode ser uma preciosa oportunidade de contribuir para o crescimento do outro, consequemente o nosso pessoal.
Ao mesmo tempo que identifico e reinvindico minhas curas arquetípicas, reconheço no caminho que percorri a necessidade de acordo com a Vida para ser o ser que posso bancar hoje.
Aprendi com a Astrologia que precisamos dar ênfase ao nosso livre-arbítrio, a buscar otimizar espaço/tempo em todos os níveis.
Daquilo que sei enquanto caminho, enquanto penso sem negar a ancestralidade, a eternidade enfim, em tempos passados e futuros o que de fato é... é o presente.
E no presente o que tenho sempre sou eu!!!
Cabe a mim me libertar ou escravisar a detalhes genéticos que são perceptíveis sim, mas aos olhos dos outros.
Se quero a liberdade, se busco essa profunda responsabilidade de ser livre, preciso assumir diante de mim e do Universo que escolho estar, todo compromisso de evolução.
E a liberdade requer que se compreenda que para estarmos manifestados em um corpo físico precisamos ser concebidos de um corpo físico em um outro corpo físico. O que fatalmente nos assemelha e nos dá de herança qualquer coisa que se possa amar ou odiar.
Lidar com a dialética é aliviante porque nos anistia de sentimentos desnecessários. Então a escala de valores muda... tudo muda... dando lugar, espaço, condição de ser e de criar o que se quer ou quiser.
Um inimigo íntimo e desconhecido. Sim, porque não sei nada sobre ele e de todas as suas faces eu não conheço uma que agrade e que satisfaça uma pobre filha orfã. Dramaticamente falando, claro!
Uma herança maldita que me custa uma existência recheada de leituras equivocadas de mim mesma e do universo masculino. Fiz um dramalhão dos homens, me coloquei equivocadamente na frente deles, cheia de defesas e des-culpas.
Sem receber amor; vivendo na reserva, me atirei sem cuidados nos relacionamentos e cheia de má vontade.
A vida me trouxe por merecimento bons parceiros e eu por repetição disperticei.
Não em tempo cronológico,
mas em qualidade de relacionamento, em reconhecimento, bem como em me sentir à vontade. Sempre o medo do abandono.
Tudo isso regado a reflexões justificadas e arremedos de maturidade... tudo muito enlouquecido dentro e fora de mim.
Esse des-preparo para tudo me deixa sempre com uma sensação horrível. A mim jamais ocorreu que trocentas outras pessoas, zilhões de humanos como eu viviam as mesmas angustias e dificuldades. Inclusive ele, o meu pai biológico... lógico!
Mas, quem disse que a gente pensa como pessoa? A gente é pura e simplesmente "filhinha". Filhinha carente, que precisa de amor, proteção, ouvidos e falas carinhosas que acalmam, que traduzem segurança e confiança.
A gente precisa e merece em tempos remotos e o tempo todo de estímulos positivos para ganhar corpo para ir para o mundo nos reconhecendo merecedora de tudo que há de melhor.
Toda essa força e energia está em nós, claro; mas é acionada com leveza por quem está ao nosso redor porque atraímos, por quem deveria e poderia estar se relacionando com a gente amorosamente.
Não o anistio por não ter cumprido sua função de pai; não desculpo sua violência e seus abusos. Não o amo mais e nem o odeio menos pelo seu abandono.
Todos os dias da minha existência preciso fazer pactos comigo de identificar e de reprogramar DNA's que não legitimo, que são nocivos para o meu crescimento nos âmbitos que eu reconheço.
Sou um ser separado e as conecções que quero fazer não precisam ser necessariamente com pessoas da familia biológica.
Dos atávicos comportamentos e discursos, da agressividade, dos des-cuidados, do adictismo, da inteligência pouco aplicada à Vida em tempos dispertiçados em falas que se perdem em práticas.
Sei que cada um de nós humanos, está consciente ou inconscientemente buscando crescer.
O interesse, o foco de cada um passeia por diversos segmentos da Vida e aí acontece o grande barato da compreensão e humanamente nasce um amor que tudo ilumina e faz seguir em frente.
O meu rico silêncio... necessário silêncio que a tudo alcança vai se juntando à energia que ronda o mundo e eu sempre chego onde preciso e quero.
Me identifico e me alegro. Nunca como uma mulher de um metro e meio... assim ou assada... mas como um ser em evolução... um caminho solitário, muito solitário!
Mas uma riqueza de paisagem abismal.
Que reconhece no outro um veículo de aprendizado. Que sabe que não somos nem amigo nem inimigo de ninguém ou de alguém. Que podemos nos candidatar a amar alguém em algum tempo e que esse tempo sempre passa e que esse passar do tempo pode ser uma preciosa oportunidade de contribuir para o crescimento do outro, consequemente o nosso pessoal.
Ao mesmo tempo que identifico e reinvindico minhas curas arquetípicas, reconheço no caminho que percorri a necessidade de acordo com a Vida para ser o ser que posso bancar hoje.
Aprendi com a Astrologia que precisamos dar ênfase ao nosso livre-arbítrio, a buscar otimizar espaço/tempo em todos os níveis.
Daquilo que sei enquanto caminho, enquanto penso sem negar a ancestralidade, a eternidade enfim, em tempos passados e futuros o que de fato é... é o presente.
E no presente o que tenho sempre sou eu!!!
Cabe a mim me libertar ou escravisar a detalhes genéticos que são perceptíveis sim, mas aos olhos dos outros.
Se quero a liberdade, se busco essa profunda responsabilidade de ser livre, preciso assumir diante de mim e do Universo que escolho estar, todo compromisso de evolução.
E a liberdade requer que se compreenda que para estarmos manifestados em um corpo físico precisamos ser concebidos de um corpo físico em um outro corpo físico. O que fatalmente nos assemelha e nos dá de herança qualquer coisa que se possa amar ou odiar.
Lidar com a dialética é aliviante porque nos anistia de sentimentos desnecessários. Então a escala de valores muda... tudo muda... dando lugar, espaço, condição de ser e de criar o que se quer ou quiser.
Do sagrado ao profano!
Da verdade a mentira!
Do cosmo a familia!
Da filha ao pai... que lógico é biológico!
Não tem como errar...
É simbólico e diabólico!!!
Só para atrapalhar...
Fiquem bem
cuidem-se bem!!!
Livia Leão
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