Não tenho nenhum medo
de assumir e encarar minhas
dificuldades
dificuldades
enormes de viver, de lidar com coisas que fazem parte de um comportamento geral... principalmente essas, são difíceis para caramba. Lidar com a minha imaginação sempre foi fácil e confortável... embarcar na canoa dos outros é que é difícil. Acho que é um mecanismo perigoso, arriscado... a canoa do outro é sempre furada do lado em que escolhemos estar.
Fazemos uma confusão enorme, as vêzes por não compreender as dimensões de existir...
As possibilidades que se tem de estar em espaços e cenários que mudam quase sempre; por não confiar em nossos potenciais, por medo da loucura diagnosticada pelos que nos cercam, sem nenhum respaldo e auto-crítica. Enfim, são muitas coisas que podem levar o Homem, qualquer um de nós, a ficar solto no mundo, perdido no espaço, achando que está vivendo... que viver é isso ou aquilo ou ainda aquilo outro.
As possibilidades que se tem de estar em espaços e cenários que mudam quase sempre; por não confiar em nossos potenciais, por medo da loucura diagnosticada pelos que nos cercam, sem nenhum respaldo e auto-crítica. Enfim, são muitas coisas que podem levar o Homem, qualquer um de nós, a ficar solto no mundo, perdido no espaço, achando que está vivendo... que viver é isso ou aquilo ou ainda aquilo outro.
Viver é tudo o que a gente quer ou quiser. Precisamos mergulhar sem medo em nós mesmos, reconhecer até onde podemos ir, se queremos ir, quem queremos levar e com quem podemos compartilhar.
Penso no Gloogle, em seus infinitos recursos, no arsenal imenso de informação, em acessos que jamais poderíamos a bem pouco tempo atrás pensar que seria possível.
Penso no desejo que todas as pessoas têm de ser feliz... ser feliz do seu jeito mesmo, autenticamente, verdadeiramente... e posso perceber quando estou conectada no facebook, como temos dentro de nós vontade de compartilhar, de estar inserida em algum grupo, fazendo parte de algum momento e de coisas que estão acontecendo, sem precisar sair do lugar.
Da preguiça de nos relacionar com quem está do nosso lado, ou melhor, da confirmação de que quem está perto deixa de ser interessante, ficamos querendo bicar de outras pessoas... de preferência que podem acrescentar, que vão ler o que a gente escreve, ouvir a música que estamos pensando, compartilhar ditos, palavras, pinturas, acontecimentos... dando sempre uma opinão bacana.
Acho que dentro de casa vivemos a solidão acompanhada mais sem graça que existe porque testemunham tudo com uma frieza e distanciamento velado incomodante. Para nada, simplesmente para nada.
O ideal seria se conseguissemos nos olhar e nos ver. Se conseguissemos alcançar o outro que está perto mesmo, fisicamente falando. Com o olhar voltado para as necessidades e deficiências ajustadas ao seu momento e movimento interno... nós humanos vivemos nossas angustias dimensionadas acima do normal necessário porque não confiamos e des-confiamos que os outros não passam pelo que passamos, que somos demasiadamente incapazes de lidar, que o outro é melhor e mais eficiente... que as nossas viagens interiores são banais... e isso não é real. Somos iguais demais e peculiares demais também... e todas essas possibilidades nos tornam impossíveis porque não aprendemos a ser escolhedores inteligentes e confiantes.
Estamos quase sempre indagando, pedindo licença para sermos como somos, procurando adesão, buscando adebitos e aliados que nos aceite, que nos acolha, que concorde conosco e nos faça feliz.
A falta de consistência é algo que faz da gente um amontoado de caracteres roubados dos outros, das máquinas, do espaço, do tempo, dos lixos... entulhados energéticamente por onde passamos em todas as dimensões de existir.
Como um imã, vamos catando as sobras e arrogantemente pensamos que estamos sendo originais, autênticos... nós mesmos.
Vivemos dos cérebros uns dos outros... você pensa eu abraço a idéia... você alcança para mim tudo que eu poderia ter alcançado... porque quero um mundo pronto embrulhado num papel de presente. Ou então arrumado para eu apenas pegar na prateleira, entrar na fila e pagar se tiver dinheiro.
Vivemos em mundo onde todas as facilidades ainda são poucas e impossibilitadoras.
Temos máquinas para fazer quase tudo e somos enrolados... o nosso tempo é para ficar em trânsito ou no trânsito. Para olhar o mundo virtualmente, contemplando o que acontece a uma distância esvasiadora, descomprometedora.
Corremos, corremos e corremos como maratonistas sem troféu. Tomamos conhecimento de tantas coisas e nada sabemos e podemos administrar e processar... criterizar então, nem pensar!!!
Não dá tempo... não sobra tempo... não há tempo!!!
Reconhecer o que é real, ideal?
Só nos resta escapar... e o nosso cérebro que dê conta do que nos interessar.
O ideal seria se conseguissemos nos olhar e nos ver. Se conseguissemos alcançar o outro que está perto mesmo, fisicamente falando. Com o olhar voltado para as necessidades e deficiências ajustadas ao seu momento e movimento interno... nós humanos vivemos nossas angustias dimensionadas acima do normal necessário porque não confiamos e des-confiamos que os outros não passam pelo que passamos, que somos demasiadamente incapazes de lidar, que o outro é melhor e mais eficiente... que as nossas viagens interiores são banais... e isso não é real. Somos iguais demais e peculiares demais também... e todas essas possibilidades nos tornam impossíveis porque não aprendemos a ser escolhedores inteligentes e confiantes.
Estamos quase sempre indagando, pedindo licença para sermos como somos, procurando adesão, buscando adebitos e aliados que nos aceite, que nos acolha, que concorde conosco e nos faça feliz.
I L U S Ã O !!!
Porque o nosso universo é infinitamente pessoal, particular. O nosso olhar e necessidade alcança tudo que queremos, mas nós não confiamos nisso um pentelhézimo!!! E quando sentimos a alegria de insights elucidadores de nós mesmos tem a duração também de um pentelhézimo... e aí minha filha é uma senhora frustração.
A falta de consistência é algo que faz da gente um amontoado de caracteres roubados dos outros, das máquinas, do espaço, do tempo, dos lixos... entulhados energéticamente por onde passamos em todas as dimensões de existir.
Como um imã, vamos catando as sobras e arrogantemente pensamos que estamos sendo originais, autênticos... nós mesmos.
Vivemos dos cérebros uns dos outros... você pensa eu abraço a idéia... você alcança para mim tudo que eu poderia ter alcançado... porque quero um mundo pronto embrulhado num papel de presente. Ou então arrumado para eu apenas pegar na prateleira, entrar na fila e pagar se tiver dinheiro.
Vivemos em mundo onde todas as facilidades ainda são poucas e impossibilitadoras.
Temos máquinas para fazer quase tudo e somos enrolados... o nosso tempo é para ficar em trânsito ou no trânsito. Para olhar o mundo virtualmente, contemplando o que acontece a uma distância esvasiadora, descomprometedora.
Corremos, corremos e corremos como maratonistas sem troféu. Tomamos conhecimento de tantas coisas e nada sabemos e podemos administrar e processar... criterizar então, nem pensar!!!
Não dá tempo... não sobra tempo... não há tempo!!!
Reconhecer o que é real, ideal?
Só nos resta escapar... e o nosso cérebro que dê conta do que nos interessar.
Fiquem bem
cuidem-se bem!!!
Livia Leão
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