Preciso matar
a preguiça existencial e usar a minha inteligência simples confiando no meu cérebro para des-considerar a embriaguez do planeta que deixa todos de porre e em posição des-vantajosa;
O narcotismo que se apoderou do cérebro de todas as faixas etárias transformando as ruas em ambulatórios psiquiátricos.
Salve as angustias do humano, nos salve das inquietações do que se recusam a usar seus cérebros para pensar e alcançar lugares de possibilidades aconchegantes...
Fechar os olhos e as portas, trancar todas as gavetas, esvaziar qualquer espaço de informações carregadas de ilusões incompatíveis.
Não adianta querer ser tranquila...
Quem escreve não é um ser tranquilo...
Quem pensa não consegue encontrar tranquilidade no que acontece em seu interior e muito menos nas paisagens pelas quais passeia.
Porque conseguimos ouvir todas as vozes e ruídos produzidos pelos cérebros transeúntes. O movimento das pessoas, as pisadas, pegadas...
o inconformismo com a realidade fabricada no piloto automático.
O mundo que parece desforme, e des-conforme... a nossa intolerância e incompatibilidade... a falta de escolha e a falta de fé...
rezas, muitas rezas...
e nenhuma fé se tem!!!
Há dias em que se acredita que pode mudar interiormente os padrões massacrantes energéticos e alguns outros se tem um des-ânimo quando se conclui que é preciso um trabalho incansável, supra-humano para dar conta das transformações e transmutações necessárias para aquecermos nossos corações e ordenarmos nossos cérebros em direções intimas e pessoais.
Em necessidades viscerais de vencer todos os monstros e sombras interiores que permeiam nosso universo interior e paralelo.
Não alimentar nossos mais imperfeitos inimigos particulares, trucidar nosso sabotador interno é diário!!!
Eles parecem imortais... e não são...
São frutos das nossas substâncias improduzidas e não produtivas daquilo que com uma péssima estima pensamos querer.
É preciso saber o que está acontecendo dentro de nós, quem está reinando em nosso interior e dar vida e colocar no mundo para que saia de nós e morra logo alí atropelado pelo primeiro pé inexorável... nada de vida longa e de ocupação no quentinho do nosso espaço interno, no nosso sagrado cérebro de infinitas possibilidades...
Nem pensem que sou eu o que sou!!!
Faço acordos com o que acontece ao meu redor...
e des-acordo para sobreviver a mim mesma.
Escrevo para aliviar a minha dor
e morro sempre porque preciso viver.
Fiquem bem,
cuidem-se bem!!!
cuidem-se bem!!!
Livia Leão
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