O que fiz com meu pai biológico que lógico era quem eu queria, longe de ser o que eu queria... possivelmente o que precisava para crescer e sobreviver. Pobre arquétipo, disperdiçador de oportunidades!!! Um inimigo íntimo e desconhecido. Sim, porque não sei nada sobre ele e de todas as suas faces eu não conheço uma que agrade e que satisfaça uma pobre filha orfã. Dramaticamente falando, claro! Uma herança maldita que me custa uma existência recheada de leituras equivocadas de mim mesma e do universo masculino. Fiz um dramalhão dos homens, me coloquei equivocadamente na frente deles, cheia de defesas e des-culpas. Sem receber amor; vivendo na reserva, me atirei sem cuidados nos relacionamentos e cheia de má vontade. A vida me trouxe por merecimento bons parceiros e eu por repetição disperticei. Não em tempo cronológico, mas em qualidade de relacionamento, em reconhecimento, bem como em me sentir à vontade. Sempre o medo do abandono. Tudo is...
Porque a VIDA é uma viagem... que pode ser maravilhosa, que pode ser como queremos que seja. Até encontrarmos esse lugar, onde alcançamos essa consciência... passamos por muitas aventuras... não importa se boas ou ruins o que vale é o que conseguimos entender, o que conseguimos desfrutar. Portanto, escrever um diário de bordo é estar a bordo de um veículo que pode ser o nosso corpo biológico ou o nosso mais lindo orgão... o cérebro!!! DO BALACUBACO!!!