Na verdade a Verdade são sempre três: a minha a do outro e a verdadeira!!! ...
Nada é mais difícil que respeitar as escolhas de quem amamos... ou de quem estamos querendo amar!!!
Essa prática de ficar olhando a quem amamos tomando rumos diferentes demais dos nossos, caminhando para algo que nos remete a experiências sincrônicas ou mesmo que nos distancia faz nascer uma sensação horrível de prematuras separações.
Pessoas que negam a gente a oportunidade de ficar um pouco mais em suas existências e fazer qualquer coisa que seja em parceria... e com uma postura radical com propósito.
Sentir a dor e viver tristezas que a gente sabe que não há necessidade é ruim demais.
Quando estamos realmente desgastados em uma situação considero que a dor seja parte desse corte, mas quando algo sequer começou a tomar forma frustra demais... esse movimento de negar a chance que a gente faz quando sente qualquer ameaça de perder qualquer coisa que seja.
É um luto diferente porque fica um impulso de procurar entender, de tentar "remendar", de insistir em querer retomar de onde se parou (???) ... de considerar que aconteceu qualquer coisa que não está sendo dita... enfim zilhões de coisas que temos de digerir internamente com carinha de rejeição e sabor de "você não é como preciso" para viver as minhas experiências.
Chato demais, mas preciso quando estamos na posição da(o) preterida(o)...
Essa maturidade é conquistada a duras penas, em demonstrações de personalidade endurecida, marcada, sem estima.
E o cuidado que precisamos ter para não cair naquela sarjeta? Para não nos tornamos inconvenientes,... insistentes excessivamente nos tornando qualquer coisa que não consideramos da maior importância.
Mendigos de afeto, atenção, cuidado e desmerecedores de afetividade. Hummm, péssimo!!!
E aí ao invés de sermos espontâneas, naturais, nos tornamos pensadoras sem noção porque qualquer movimento tem de ser muito bem "pensado" para não ofender, ferir, magoar o outro que está indo com as suas próprias pernas pro mesmo lugar. (escolha aui!!!) ...
Maximizar ou minimizar os sentimentos e as necessidades alheias. Moderar nossos impulsos para não ir além do que se deve em relação a qualquer pessoa em qualquer relação é uma arte, ... e quando se fala de um impulso de relacionamento de mulher com um homem então(!!!) é doido!... porque pode ser rápido de acontecer e ao mesmo tempo mágico de dar em nada... é instantâneo!!!
Tudo assusta! Tudo nos pega em surprezas diferentes que ensina exatamente o que considero desnecessário aprender que é dissimular, que é anti-naturalizar... e que se pensou inocentemente que não ia passar!!! Buáaaa ...
Infantil elocubrar coisas para encontrar razão. Pensar que se cometeu erro, excesso, ... que se foi além do que o outro pode administrar.
E o que é mais doido é pensar que você não correspondeu ao que estava-se criando...
Mas se o outro não é adulto e maduro o suficiente para ouvir o som das suas verdades por que mesmo continuar considerando ser ele alguém que deve ficar do nosso lado? ... (boa pergunta?) sei lá!!!
Desprendermo-nos de qualquer coisa é sempre uma prática que a gente leva tempo para considerar!!! Porque colocamos a vaidade e uma dose de posse naquilo que estamos empenhados em conquistar porque encontrou qualquer motivo para agir assim é natural, não? Mas assustador!!!
O fato é que o outro já foi, se mandou, pegou o primeiro trêm para uma estação bem longe de nós ou sequer desceu na que estamos!!!
Os medos são diferentes, mas são medos.
E o medo de ser bom, de dar pé como se diz, é o mais comum em nós, ... porque esse "barato" de ser feliz incomoda e nos acomoda. Abrimos mão com maior fecilidade de qualquer coisa que esteja nos patrocinando prazer pelo medo de daqui a pouco que esse prazer seja transformado, modificado, alterado.
Enfim!!! Somos uma loucura sana de universos diversos demais. Pessoas em frequências que não se casam. Seres que não cuidam de suas sintonias e que vivem uma vida desconectados ainda que com seus aparelhos ligados. Humanos medrados ou de qualquer coisa que pode dar certo!!! ... E aí fazemos tudo errado!!! Será???
Entra o arquétipo do caçador e da caça, muito analisado em uma relação de homem com mulher. O homem é o caçador e a mulher é a caça!!! É o macho que é o predador e a fêmea que tem de se deixar caçar. (Hummm)... E a caça quase sempre morre.
O homem conquista e a mulher depois de conquistada mantém a "relação", ... o relacionamento que é só dela, porque ele já está em outro movimento de conquista, mesmo que não seja de uma pessoa, mas de outros assuntos, interesses... enfim enquanto a mulher fica ali mantendo alguma coisa, qualquer coisa que seja convencionado dentro daquele padrão de acordo.
E podemos inventar zilhões de teorias, espernear, filosofar enjoadamente que não rola!!! ... srsrs
E não adianta dizer eu estou aqui ou aí... porque ele é que não está nem aqui e nem aí!!! E é isso...
Fiquem bem
cuidem-se bem!!!
Livia Leão
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