Não me incomode com a sua dor... não se incomode com a minha dor... Nos incomodamos com a dor. E quando ela vem em forma de morte e quando ela nos arrasa com a sua foice poderosa de destruição tirando o que pensamos ter e ser dilacera e desmancha tudo que construimos ou pensamos que construimos... É um nada mais, nunca mais que não se cansa. É um vazio de tudo e cheio de nada, ... não é odio e nem amor!!! ... É o seja o que for que a gente inventar para conseguir continuar...
Temos de criar novos escapes, precisamos reinventar um outro ser difícil de lidar. Uma desconhecida energia se apodera do nosso tempo, de nossos dias, de nossa passagem, ... pelas ruas, pelas noites, pelo escuro, pelos sons e a vidazinha besta que se pensa estar vivendo...
É tanta incoerência, é tanto "mimimi" balelas ditas para nos iludir de que somos donos da nossa vida, do nosso tempo, de nossas escolhas, de nossas horas que se traduzem em dormir, acordar, comer, fazer coco, xixi, tomar banho, nos limpar!!! ...
Como assim nos limpar? ... Como assim perfumar ambientes, higienizar o corpo, ... ???
Como assim cuidar dos dentes, da aparência, do que conseguimos alcançar com um olhar capenga da realidade que nos aguarda a qualquer momento!!!???
Como assim conquistar pessoas? ... Como assim "não esquentar a cabeça"? ... Como assim aceitar e nos resignificarmos?
Parece conversa de maluco, de psicopata, ... pensar que podemos em sã consciência esquecer apagar, desapegar!!! ... Deixar ir.
Todo esse desespero acomodado aos ditos alheios, ajustado a discurso de entendimento do que está acontecendo em nós fisiologicamente, psiquicamente, emocionalmente, espiritualmente... energéticamente!!!
Nada disso, não dá pra entender!!! Não dá pra entender essa porra de jeito nenhum. Acontece diante dos nossos olhos mas a gente não alcança... o corpo sem vida, sem energia, sem sentido... a cerimônia do nunca mais. E todas as parafernalhas que criamos em rituais macabros difíceis demais de processar em consciência. De lidar não com as memórias, mas com a realidade.
As memórias são o encantamento, o deslumbramento da passagem, o consolo que nunca vai ser compensado,... do que parece ser um pesadelo da pior droga já produzida no nosso organismo.
A paz acontece misticamente. O sono vem como algo que nos defende e protege mas também nos narcotizam os dogmas, as fugas, as compensações doentias criadas por cérebros sem definição.
Eu não quero fugir de mais nada,... quero viver minha dor até ela se acabar ou me acabar!!!
Não vou me conformar e muito menos me acompanhar de quem quer que seja.
Quero enfrentar meus medos corajosamente!!!
Quero poder dizer tudo o que penso e sinto ainda que possa ser fruto do instante, ...
Essa ilusão que vivemos, esse tempo encarnado, cheio de carne que apodrece, que cessa, que corta, que é comida pelos vermes, que é natureza e natural.
As teorias sobre a morte são todas filhas da dor. Elas nascem de compensações para compensar essa merda que é o ciclo que fecha. O corte estupido, o instante onde o sopro é tirado do meio da gente para sequir uma estrada que lhe levará para onde nunca vamos desvendar!!! Saber ou até conhecer...
Temos de criar novos escapes, precisamos reinventar um outro ser difícil de lidar. Uma desconhecida energia se apodera do nosso tempo, de nossos dias, de nossa passagem, ... pelas ruas, pelas noites, pelo escuro, pelos sons e a vidazinha besta que se pensa estar vivendo...
É tanta incoerência, é tanto "mimimi" balelas ditas para nos iludir de que somos donos da nossa vida, do nosso tempo, de nossas escolhas, de nossas horas que se traduzem em dormir, acordar, comer, fazer coco, xixi, tomar banho, nos limpar!!! ...
Como assim nos limpar? ... Como assim perfumar ambientes, higienizar o corpo, ... ???
Como assim cuidar dos dentes, da aparência, do que conseguimos alcançar com um olhar capenga da realidade que nos aguarda a qualquer momento!!!???
Como assim conquistar pessoas? ... Como assim "não esquentar a cabeça"? ... Como assim aceitar e nos resignificarmos?
Parece conversa de maluco, de psicopata, ... pensar que podemos em sã consciência esquecer apagar, desapegar!!! ... Deixar ir.
Todo esse desespero acomodado aos ditos alheios, ajustado a discurso de entendimento do que está acontecendo em nós fisiologicamente, psiquicamente, emocionalmente, espiritualmente... energéticamente!!!
Nada disso, não dá pra entender!!! Não dá pra entender essa porra de jeito nenhum. Acontece diante dos nossos olhos mas a gente não alcança... o corpo sem vida, sem energia, sem sentido... a cerimônia do nunca mais. E todas as parafernalhas que criamos em rituais macabros difíceis demais de processar em consciência. De lidar não com as memórias, mas com a realidade.
As memórias são o encantamento, o deslumbramento da passagem, o consolo que nunca vai ser compensado,... do que parece ser um pesadelo da pior droga já produzida no nosso organismo.
A paz acontece misticamente. O sono vem como algo que nos defende e protege mas também nos narcotizam os dogmas, as fugas, as compensações doentias criadas por cérebros sem definição.
Eu não quero fugir de mais nada,... quero viver minha dor até ela se acabar ou me acabar!!!
Não vou me conformar e muito menos me acompanhar de quem quer que seja.
Quero enfrentar meus medos corajosamente!!!
Quero poder dizer tudo o que penso e sinto ainda que possa ser fruto do instante, ...
Essa ilusão que vivemos, esse tempo encarnado, cheio de carne que apodrece, que cessa, que corta, que é comida pelos vermes, que é natureza e natural.
As teorias sobre a morte são todas filhas da dor. Elas nascem de compensações para compensar essa merda que é o ciclo que fecha. O corte estupido, o instante onde o sopro é tirado do meio da gente para sequir uma estrada que lhe levará para onde nunca vamos desvendar!!! Saber ou até conhecer...
Estou pobre demais, ... porque dentro de mim está acontecendo tudo o que eu não sei dizer!!! Porque preciso de provas, porque desafio a VIDA com as minhas questões desde que nasci...
Livia Leão
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